Telemóveis Vigiados com Spyware Pegasus
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Latifa e Haya al-Hassain, filha e ex-mulher do Emir do Dubai, respetivamente, tiveram os seus telemóveis sob escuta. A informação foi avançada pelo The Guardian e pela BBC, numa investigação feita à empresa israelita NSO Group, proprietária do spyware Pegasus.
Lembre-se que as duas princesas estiveram envolvidas em polémicas que envolviam o chefe de estado do Dubai. O caso de Latifa tornou-se mediático após um vídeo onde a princesa alegava estar a ser feita refém pelo próprio pai. Haya, ex-mulher de Moahamed bin Rashid Maktoum, fugiu com os dois filhos em comum do casal, para o Reino Unido.
Na investigação do jornal The Guardian à Pegasus, foi revelada uma lista com 180 contactos telefónicos que estariam a ser alvo do spyware israelita. Recentemente, a BBC revelou que esta lista conta, afinal, com cerca de 50 mil números de telefone, onde constam nomes como o do atual presidente francês, Emmanuel Macron.
Os dados da investigação apontam que para além dos Emirados Árabes Únidos, países como a Índia, México, Azerbaijão, Marrocos, Arábia Saudita, Ruanda, Cazaquistão, Bahrain e Hungria, são nações que tem feito mais pedidos de vigilância.
Após noticiadas as revelações das investigações do The Guardian e da BBC, a Amnistia Internacional afirma em comunicado ter implicado a empresa israelita "no catálogo de violações dos direitos humanos". Por sua vez a NSO Group reforça que os vários governos, que contratualizaram o serviço Pegasus, estavam obrigados a utilizar o spyware apenas como um meio de espionagem para combater "crimes graves e terrorismo".
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