Botões físicos vs Botões Hápticos: A discussão

Será uma evolução inevitável ou a travar?

A discussão dos botões hápticos começou a ser recentemente levantada aquando do lançamento de uma especulação acerca do iPhone 15 sem botões de volume tradicionais.

A evolução dos botões está ligada ao desenvolvimento dos ecrãs: com o aparecimento do touch screen, os teclados e botões dos telemóveis foram largamente reduzidos a cerca de meia dúzia, no caso dos smartphones Android, e ainda menos no caso dos iPhones.

As marcas que trabalham em sistema Android foram as primeiras a inovar. Embora começando com três botões físicos na zona inferior dos seus equipamentos (voltar para trás, ecrã principal e aplicações), foi em 2011 que começaram a adotar os controlos a partir do ecrã; nomeadamente com o lançamento do Android 4.0 Ice Cream Sandwich.

No caso da Apple, o controlo de navegação dos seus smartphones passava pelo botão Home (que devolvia o utilizador ao ecrã principal) e controlos para voltar atrás nas aplicações, nativos nos programas (setas no canto superior esquerdo das apps). Com o lançamento do iPhone X, em 2017, o botão Home começou a desaparecer nos novos smartphones da marca, introduzindo um sistema de navegação inteiramente sob a responsabilidade do sistema operativo.

A novidade passa pela inclusão de botões hápticos: botões fixos que respondem ao toque através de uma leve vibração. No caso dos botões de volume, além do feedback háptico, o utilizador tem também acesso a um controlador de volume no ecrã. Um dos melhores exemplos de um botão háptico é o botão Home dos iPhones 7 e 8, que vários outros fabricantes vieram a adotar.

Segundo os nossos técnicos de Reparação de Botões de smartphones e computadores, os botões físicos estão mais vulneráveis ao desgaste mecânico com o uso constante; algo que já não ocorre com os botões hápticos. Por outro lado, os botões tradicionais oferecem uma maior sensação de controlo do aparelho para muitos utilizadores.

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